domingo, 3 de fevereiro de 2013

Anne Frank (1929-1945) - estudante alemã

Diário de Anne Frank exposto pela primeira vez em Amsterdão


“Não acho que sejamos assim tão diferentes da natureza. E a partir do momento em que nós, seres humanos, fazemos parte dela, por que deveríamos sentir vergonha pela maneira como a natureza nos vestiu?”

“Se quiser se divertir numa viagem ou em qualquer outro lugar, faça o que fiz: procure encontrar pessoas velhas e feias. Têm muito mais possibilidades de dar a você o entretenimento que procura dos cavalheiros cuja presunção está escrita em seus rostos.”

Benjamin Constant (1767-1830) - pensador francês


“As leis da sociedade são mais fortes que a vontade dos homens. Os sentimentos mais imperiosos se quebram contra a fatalidade das circunstâncias. Em vão obstinamo-nos a não consultar senão o coração; estamos condenados a escutar cedo ou tarde a razão.”

“As circunstâncias são pouca coisa, o caráter é tudo. É em vão que se renuncia aos objetos e aos seres, ninguém pode renunciar a si mesmo. Alteram-se situações, mas se transporta para cada uma delas o tormento que se queria evitar, e como o homem não se corrige mudando de lugar, só se consegue aduzir remorsos aos arrependimentos, e erros às angústias.




segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Arthur Schnitzler (1862-1931) - escritor austríaco


 “(...) não é de causar arrepios o fato de a gente falar, sem a menor preocupação, das coisas mais terríveis em tempos felizes, adotando uma postura até brincalhona e descontraída em relação a elas, como se elas ameaçassem apenas a outros e jamais pudessem acontecer conosco! E eis que aí elas de fato acontecem e a gente não as entende, mas mesmo assim acaba aceitando-as; e o tempo segue seu curso e a gente vive; a gente dorme na mesma cama que outrora dividia com o amado, bebe do mesmo copo que ele um dia tocou com seus lábios, colhe morangos sob a sombra do mesmo pinheiro onde os apanhava com aquele que jamais voltará a colhê-los; e, ao final das contas, parece que a gente ainda não entendeu nem a morte nem a vida de todo.”

 “Sabemos que a morte é uma coisa amarga e que a virtude é uma palavra vazia, e também que não se deve perder as chances que a vida nos dá.”


Zygmunt Bauman (1925) - sociólogo polonês




“O fato de outros discordarem de nós (não prezarem o que prezamos, e prezarem justamente o contrário; acreditarem que o convívio humano possa beneficiar-se de regras diferentes daquelas que consideramos superiores; acima de tudo, duvidarem de que temos acesso a uma linha direta com a verdade absoluta, e também de que sabemos com certeza onde uma discussão deve terminar antes mesmo de ter começado), isso não é um obstáculo no caminho que conduz à comunidade humana. Mas a convicção de que nossas opiniões são toda a verdade, nada além da verdade e sobretudo a única verdade existente, assim como nossa crença de que as verdades dos outros, se diferentes da nossa, são “meras opiniões”, esse sim é um obstáculo.”