sexta-feira, 17 de junho de 2011

Honoré de Balzac (1799-1850) - escritor francês


“A sociedade, o mundo, nossos hábitos, nossos costumes, vistos de perto, revelaram-me o perigo de minha crença inocente e o quanto eram supérfluos meus ardentes esforços. Essas provisões são inúteis ao ambicioso. Deve ser leve a bagagem de quem persegue a fortuna. O erro dos homens superiores é desperdiçar a juventude buscando serem dignos do favor. Enquanto os pobres acumulam força e ciência para carregar sem esforço o peso de um prestígio que os evita, os intrigantes, cheios de palavras e desprovidos de idéias, vão e vêm, surpreendem os tolos e alojam-se na confiança dos semitolos; aqueles estudam, estes marcham, aqueles são modestos, estes são ousados; o homem de gênio cala seu orgulho, o intrigante exibe o seu e necessariamente obtém sucesso. Os homens do poder têm tanta necessidade de acreditar no mérito pronto, no talento desavergonhado, que é uma infantilidade o verdadeiro sábio esperar recompensas humanas.”

“Eis aí, meu caro, como me perdi. Basta um jovem encontrar uma mulher que não o ama, ou que o ama demais, para que toda a sua vida se desarranje. A felicidade absorve nossas forças, assim como a desgraça extingue nossas virtudes.”

“Um homem é forte quando confessa sua fraqueza.”

“Entre a palavra de honra de um advogado e a de uma atriz, não hesite: acredite na atriz.”

“Desconfie das mulheres gordas: elas são muito sutis na inveja.”

“(...) os homens de talento transmitem aos tolos algumas migalhas de seu espírito, enquanto os tolos partilham com eles em abundância o ar feliz que os caracteriza. É por essa troca que tudo se anima.”

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